O Projeto Gamegesis, em parceria com as organizações da sociedade civil (OSC) Instituto Mais Social e Instituto Janeiro Branco Levam Campanha “Aposta Não é Jogo” à Presidência da República
A coalizão realizou uma visita estratégica à Presidência da República em Brasília nesta quarta-feira (15) para alertar sobre a crise social e de saúde pública causada pela confusão entre jogos legítimos e plataformas de apostas.
Representantes do Projeto Gamegesis (focado na literacia de jogos), do Instituto Mais Social e do Instituto Janeiro Branco (campanha de conscientização sobre a saúde mental) foram recebidos por Gilmar Machado, Assessor Especial da Secretaria Especial de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
O encontro teve como objetivo central apresentar o projeto Gamegesis: Ciclo de Palestras “Aposta Não é Jogo” e solicitar o apoio do Governo Federal e do Congresso Nacional por meio dos mecanismos oficiais de fomento.

As entidades alertaram Gilmar Machado sobre os graves impactos da desinformação, que está camuflando plataformas de apostas predatórias como entretenimento. O ofício entregue detalha as consequências:
- Crises de Dívidas: Gastos massivos em apostas que levam a colapsos financeiros em famílias.
- Impacto na Saúde Pública: Aumento de distúrbios como ansiedade, depressão e vício em apostas, sobrecarregando o sistema de saúde, pauta defendida pelo Instituto Janeiro Branco.
- Ameaça Educacional: Exposição sem precedentes de crianças e adolescentes a riscos financeiros e comportamentais.
“Aposta Não é Jogo”
A campanha “Aposta Não é Jogo”, desenvolvida pela Gamegesis, propõe uma intervenção direta por meio de um Ciclo de Palestras. O projeto visa mobilizar especialistas em saúde, economia, legislação e cultura para:
• Proteção Social e Saúde Mental: Proteger a sociedade, promover a saúde mental e prevenir os distúrbios causados pelo vício.
• Clareza Regulatória: Fornecer subsídios técnicos para uma regulamentação clara que distingue o jogo legítimo da atividade predatória de apostas, contribuindo para melhorias no Marco Legal dos Games.
As entidades destacaram que o apoio é um fomento direto na saúde mental, na educação e na economia familiar brasileira, essencial para evitar uma “geração perdida” e construir um futuro socialmente mais resiliente.
O Assessor Especial Gilmar Machado recebeu o pleito e se comprometeu a analisar a proposta, reconhecendo a relevância e urgência do tema para a sociedade brasileira.
Bia Montes
Jornalista / Assessora de Comunicação